
No mundo em que vivemos tudo é bruscamente rotulado é há parâmetros para cada indivíduo que vive em uma comunidade. Uma vez que nos submetemos à subordinação social, ficamos sem pensamentos e idéias próprias, perdemos a coragem de outrora e qualquer tentativa de inovação acaba sendo ridicularizada. Afinal, ser normal é ser apático num século tão cheio de imposições.
O roqueiro baiano, Raul Seixas, foi alvo de críticas, muitas delas questionavam sua sanidade. Ele impulsionou o público revolucionário da época, os jovens, principalmente, que se questionavam pelos parâmetros que lhes eram impostos. Com toda sua vitalidade e sabedoria, uma de suas frases foi: "A Arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um seujeito normal".
Algo que pode ser comparado à loucura é o amor. Como todos os outros, o amor é um sentimentos humano, onde comete-se, muitas vezes, loucuras e pode-se ver a razão em tais atos. Sendo assim, é fácil concluir que por trás de toda loucura há seu motivo concreto, ou apenas seu desejo de mudanças ou invenção.
Já dizia Aristóteles: " Nunca existiu uma grande inteligencia sem uma veia de loucura." Tal frase assume registros históricos, como um dos cientistas mais aclamados até hoje, Einstein. Não só ele, como Galileu Galilei, que morreu afirmando suas idéias.
De fato, a Ciência Psicologica não pode diagnosticar a loucura como uma doença, pois de certa forma, a loucura detém a verdade da própria Psicologia,e não há sociedade que possa exigir ou impor regras para definir o que é sanidade.
A única verdade é que com opassar dos dias tentam corromper o homem e apagá-lo do seu meio, destruindo sua essência, sua imaginação, suas idéias, sua "loucura interior", de certa forma, sensata. Querem controlar tudo, mas o fato é que são todos descontrolados.
