
O sexo frágil. É assim que a mulher tem sido visto há séculos. Não basta ter conquistado espaço na sociedade, tudo que vem do lado feminino é menos valorizado, a mulher ainda continua sendo oprimida de forma absurda, não sendo tão reconhecida como o homem. É a massa corpórea ou encefálica que realmente importa? Pois bem, se a mulher vem sendo desvalorizada, uma das conseqüências é seu tipo físico. Aparenta ser frágil e insuficiente para terceiros. Que seja feita uma justiça definitiva para se estabelecer uma igualdade entre homens e mulheres.
O fim das diferenças entre os sexos possibilita um “leque” de novas expectativas para a civilização, como o crescimento mental humano e a transformação dos pensamentos sociais. Dois fatores que são consideráveis para não só o desenvolvimento de um país, como no mundo. A desigualdade apenas retarda a evolução da espécie humana, de seu meio, consequentemente.
De certa forma, todos os dias a cada minuto há uma mulher afrontando esses problemas pré-históricos, lutando pela sua dignidade, pelo direito que tem de ir e vir, como todos. Desafiam as atitudes destrutivas da maioria dos homens na esfera global, tanto no lar, no trabalho, em locais de lazer, em síntese, nas relações internacionais.
Há mulheres lutando por seus direitos tanto no Afeganistão, em Cabul, como no Brasil, em São Paulo. Elas se diferenciam nos nomes e no endereço, o que é igualitário entre elas é o sentimento revolucionário, desejado por milhares de corações, a oportunidade de mudança que sempre brigaram para ter.
São feitas imposições para elas, que fazem com que a mulher seja totalmente excluída da sociedade afegã, sendo apedrejadas e espancadas publicamente caso não se vistam com a burca, um determinado pano que cobre o cabelo e rosto das mulheres afegãs. Seria justo elas pararem de estudar e trabalharem servindo apenas como procriadoras e fazedoras de afazeres domésticos? Se não houvesse tanta desigualdade entre sexos, não estariam protestando cada vez mais por seus direitos.
Joham Bachofen sugeriu a existência das Sociedades Matriarcais na pré-história. Ele influenciou vários antropólogos e arqueólogos no final do século IXX e início do século XX. Lewis Morgan foi um de seus seguidores e adotou suas idéias, sancionando o Direito de Banhofen, como sendo o direito-matriz das sociedades. Isso implica nas mulheres dentro do governo de uma nação. Algo que já é fatídico em pleno século XX1, onde se pode citar exemplos femininos a serem seguidos. Como Ângela Merkel, que na Alemanha foi a primeira a chefiar o governo do país, é doutora em Física e Ministra do Meio Ambiente. No Chile, Michelle Bachelet foi a primeira mulher a entrar na presidência de um país latino-americano sem ter herdado o poder. Na Libéria, Helen Sirleaf foi à primeira mulher eleita presidente da África, muito conhecida como “a dama de ferro”. Na frança, Ségolène Royal despontou como forte candidata em 2001, no partido socialista. Já no Brasil, Ellen Grace é empossada residente do STF (Supremo Tribunal Federal). Em 14 de novembro de 2000, tornou-se a primeira mulher e até agora única, a assumir cargo de Ministra da Suprema Corte. No Paquistão, já se teve uma mulher como primeira Ministra e ainda se mata mulheres em pra pública com pretextos religiosos.
É fato que há diferenças, isso é o mais importante a se reconhecer. Mas, essas diferenças precisam juntar os sexos, aproveitar o melhor de cada um, e não levá-los a uma regressão social, onde os únicos prejudicados são si mesmos. As empresas, bem como os indivíduos só têm à ganhar com a diversidade.
Ainda é bom acreditar em que está por vir e em um futuro próximo o dia em que o homem chegará a dar boas vindas às mulheres em todos os campos da vida, tanto afetiva como profissional, e poder relacioná-las de uma maneira harmoniosa em relação à figura feminina. E só aí, não haverá mais necessidade para que elas lutem pelos seus direitos. Somos feitos da mesma matéria orgânica, devemos nos considerar iguais e por um fim á qualquer idéia que não favoreça uma igualdade digna entre todos

Lorrac, seduzindo nos textos. Legal (:
ResponderExcluirE por mais que se fale que que hoje tem mais igualdade, e que a mulher vem conquistando seu espaço (o que é verdade), ainda estamos muito longe de uma igualdade real (o que é muito mais verdade).
ResponderExcluirEu discordo,o preconceito esta disseminado na sociedade como um todo, há meios de driblar isso e a mulher ja conquistou seu espaço há alguns anos já.Tem muito que melhorar, logicamente, mas as perspectivas são boas.
ResponderExcluirÉdipo.