Era uma tarde de segunda ou terça-feira. Ia chover.
E eu o via do outro lado da rua, tão lindo como antes.
Menos esperançoso do que antes, menos brilhante,
Mais mirabolante do que meu humor... E foi-se.
Duas, três frases e... foi-se.
Diminuiu o que era muito.
Acabou o que era tanto.
Explodiu o que estava enchendo.
Alucinógenos...
Alguém me dê alguma droga para passar? Cadê a morfina, doutor?
Morfina, morfina... Por favor.
Ah, veja você.
Agora, quem tem medo de perder?
Eu quero chão. Eu quero rasgar todos versos livres agora.
Eu quero dois meses atrás.
Eu quero ter aquela certeza.
Éramos o que ninguém poderia ser.
Éramos o que queríamos, juntos.
E a segurança?
Eu quero sair.
Prefiro não sentir...
Um, dois, três, quatro...
Seu nome ecoa em minha mente
Viaja até minhas veias,
Se manifesta em arrepio sob a pele alva e clara
Que recobre o meu corpo, já fraco pela perda
Sucessivamente...
Esconda-me, abaixa-me, cubra-me, não o deixe me ver
Eu quero faltar.
Com isso, eu chego em duas conclusões:
1- Sou escritora.
2- Bom é quando faz mal, assim, escrevo.
Alguém entendeu?
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
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:) me da um orgulho ! ta lindo
ResponderExcluiruhuu, dorgas!!
ResponderExcluirdeu vontade de ouvir eric clapton - cocaine..
but she don't likeee... cocaine!
Eu entendi a metade.
ResponderExcluirBoa reflexão.